Bons Vinhos
Blablablabla....

O vinho é um produto simples e natural por isso não dá para entender porque algumas pessoas acham que sempre é necessário sofisticar e complicar para ter destaque.
Em recente degustação comprovei que chega a ser cômico o esforço de algumas pessoas em descrever complicadamente a característica organoléptica de um vinho, quase patético se for tinto. Este tipo de vinho parece despertar os sentimentos mais profundos a ponto de provocar frases quase sempre incompreensíveis.
Pérolas como “este vinho tem um nariz amplo e intenso, com notas de frutas vermelhas frescas como cereja, ameixa e amora
”... como é que é, qual delas?Ou “seu aroma lembra alcatrão, café, chocolate e especiarias com um fundo tostado
”...isso dói? Ou pior ainda “este vinho na boca é superlativo, seus taninos polimerizados são envolventes, muito finos, delicados e sua acidez lática é perfeita
”... dá para beber?.Será que este vinho é bom? O que é que em definitiva estes “prêmios nobels” da enologia moderna quiseram disser ao descrever os vinhos de forma tão filosófica e aérea?
A maior virtude de todo vinho ou espumante é “se deixar beber”, agradar, ser convidativo considerando que esta sensação não é universal. As pessoas apreciam de forma diferente consagrando a velha frase “vinho bom é aquele que eu gosto” De modo geral para que um vinho agrade é necessário que não apresente defeitos graves nem componentes acima do normal, sendo que normal neste caso é teores que o paladar não rejeita.
Por exemplo: quando um vinho branco é elaborado a partir de uvas verdes sua acidez é alta, agressiva, provoca irritação da língua, o vinho não passa. Acidez normal é quando cumpre sua função de transmitir a sensação de frescor sem agredir. Quando com uvas verdes se elabora um vinho tinto, além da acidez se destacam os taninos não maduros que são aqueles que provocam a “secura da boca”, o vinho trava, é adstringente e difícil de tomar. Quando um vinho é feito com uvas em mau estado sanitário ou mal conservado tem teores de ácido acético (aquele do vinagre) acima do normal e isto provoca uma sensação desagradável na boca e no nariz. Ao final vinagre é para ser colocado na salada e não bebido.
Ou seja, as chances de um vinho agradar quando é elaborado corretamente são altas. Para descrever um vinho “bom” (porque me agradou) bastam palavras do tipo: é agradável, é fresco, é macio, é redondo, se bebe fácil, é aveludado ou desce fácil, é convidativo ou cada taça me convida a outra, gostei, etc.
loading...
-
As Fases Da Degustação: 3) Análise Gustativa.
A última parte da avaliação sensorial do vinho diz respeito aos aspectos gustativos. É importante ressaltar que a expressão "gosto", abrange na verdade um conjunto de sensações: as gustativas, cutâneas e as olfativas retro-nasais. As sensações...
-
Dicionário Dos Vinhos: Entenda E Utilize Os Termos Dos Especialistas
A análise visual, olfativa e gustativa de um vinho parece - e é - muito difícil. Alguns termos utilizados por profissionais e até consumidores mais experientes podem dificultar a compreensão, mas a padronização desta terminologia na análise sensorial...
-
Umas E Outras Sobre Espumantes
Tem de ser agradável Quando idealizo um espumante sempre penso na reação do consumidor de modo geral sem ficar preocupado em agradar os “entendidos” ou os novatos. Penso que toda pessoa que toma a decisão de abrir uma garrafa de espumante o faz...
-
Sempre Agradável
Independentemente de classe social, religião, sexo ou faixa etária, todas as pessoas associam o espumante a momentos alegres, de festejo, em família. Quem não lembra do último Natal, do aniversário recente, do encontro de amigos celebrado junto...
-
Para Não Esquecer
Sempre que meus amigos Maria Helena e Tadeu Zanettini passam por Garibaldi, pernoitam no charmoso Hotel Casacurta, jantamos juntos com minha esposa Silvia na Hostaria do hotel, a melhor cozinha da região, e aproveitamos para degustarmos juntos espumantes...
Bons Vinhos