O Mapa do Vinho - Parte VII
Bons Vinhos

O Mapa do Vinho - Parte VII


Chegamos a nossa última postagem da série Mapa do Vinho e nela iremos falar um pouco sobre Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.
 
Austrália
 
É o sexto no ranking dos produtores mundiais; um expoente do novo mundo. Conhecida pelo uso extensivo de tecnologia e por vinhos concentrados, frutados e muito aromáticos, com passagem em barris de carvalho, de grande apelo comercial. A shiraz é a uva emblemática do país e geralmente vem associada a alguma parcela da cabernet sauvignon. O mítico Grande, produzido pela Penfolds, é o exemplo mais bem sucedido desta parceria. O Grande salto se deu nos últimos vinte anos, e hoje são mais de 1.700 vinícolas em operação no país.
 
Principais Regiões
 
Austrália Meridional, Victoria e Tasmânia, Nova Gales do Sul (New Soth Wales) e Austrália Ocidental.
 
Austrália Meridional
 
Os grandes nomes australianos estão nesta região quente, como o lendário Pnefolds. Aqui a Shiraz predomina, em especial nos Vales de Barossa, McLaren e Vale do Clare, onde a riesling também tem vez; já a Coonawarra é a terra da cabernet sauvignon. Adelaide Hills, um pouco mais fria, é propicia para o cultivo de sauvignon blanc e pinot noir, e Riverland é generosa e produz  cepas variadas.
 
Princiapis Uvas: Tintas - Shiraz, cabernet sauvignon, merlot, grenache, mouverdère e pinot noir. Brancas - Chardonnay, sémillon, sauvignon blanc e riesling.
 
A região de Coonawara (sul da Austrália) produz os melhores cabernet sauvignon do país e shiraz de grande qualidades.
 
O sémillon do Vale do Hunter é um branco que necessita um tempo na garrafa - uns 5 anos e ele atinge o seu apogeu. Não se deve bebê-lo jovem, quando ele ainda é ralo e sem aroma.
 
Curiosidade
 
Os melhores vinhos australianos indicam no rótulo a variedade da uva. Sendo que a primeira cepa impressa é a que predomina no corte.
 
Victoria e Tasmânia
 
Região de extremos climáticos, a temperatura varia de 42 graus Celsius no continente a muito frio na Tasmânia. Aqui a shiraz mostra notas mais apimentadas e a Pinot Noir predomina mais ao sul de Victoria.
 
Princiapis Uvas: Tintas - Shiraz, cabernet sauvignon, pinot noir e merlot. Brancas - Chardonnay, sauvignon blanc, riesling e Viognier.
 
Nova Gales do Sul
 
É neste pedaço da Austrália que fica a região vinícola mais conhecida do país: o Vale do Hunter com  seu shiraz carnudo, um longo sémillon e um chardonnay mais mineral.
 
Princiapis Uvas: Tintas - Cabernet sauvignon, shiraz e merlot. Brancas - Sémillon, chardonnay e sauvignon blanc.
 
Austrália Ocidental
 
O destaque aqui é a região de  Margaret River, com belos exemplares  de cortes bordaleses (cabernet sauvignon, merlot, cabernet franc e petit verdot) e as brancas sauvignon blanc e sémillon.
 
Princiapis Uvas: Tintas - Cabernet sauvignon, pinot noir e merlot. Brancas - Sémillon, sauvignon blanc, riesling e chardonnay.
 
Nova Zelândia
 
Trigésimo terceiro no ranking mundial, a região mais ao sul do planeta que vinifica vinhos, a Nova Zelândia conta atualmente com mais de 500 vinícolas. O país acordou  para o mundo do vinho na década de 1970, mas o grande avanço se deu mesmo há cerca de 25 anos. O fresco e aromático sauvignon blanc conquistou a crítica especializada e os consumidores do mundo. A tinta pinot noir  se dá bem no clima frio do país.
 
Principais regiões
 
São nove as principias regiões, distribuídas nas duas ilhas que formam a Nova Zelândia: quatro ficam  na Ilha do Sul  (Nelson, Marlborough, Cantebury & Waipara e Otago Central) e cinco na Ilha do Norte (Auckland & Northland, Waikato & Baía de Plenty, Gisborn, Baía de Hawke, Wellington & Wairarapa).
Princiapis Uvas: Tintas - Pinot noir, merlot e cabernet sauvignon. Brancas - Sauvignon blanc, chardonnay, riesling e pinot gris.
 
Se a opção lógica é a sauvignon blanc, procure rótulos da região de Marlborough.
 
A área plantada de vinhas na Nova Zelândia saltou de 5.000 hectares em 1990  para mais de 15.000 atuais. Em Marlborough estão concentrados 42% dos vinhedos  do país, com mais de 70% das vinícolas.
 
África do Sul
 
Oitavo maior  produtor de vinhos do mundo  a África do Sul colocou o continente africano no mapa do vinho. A história da vinicultura neste país remota a colonização holandesa, em 1679, mas a reviravolta aconteceu após o final do apartheid, nos anos 1990. As vinícolas sul-africanas se concentram no sudoeste do país,  em torno da região do Cabo. As cooperativas ainda são as maiores produtoras.
 
Principais Regiões
 
Mesmo havendo outras áreas no centro e na costa oeste, Stellenbosh e o Distrito de Paarl, na Península do Cabo, ainda são os principais responsáveis pelos vinhos de qualidade produzidos na África do Sul.
 
Princiapis Uvas: Tintas - Shiraz, pinotage, cabernet sauvignon e merlot. Brancas - Chenin Blanc, sauvignon blanc e chardonnay.
 
Os melhores rótulos  são feitos  com as cepas brancas Chenin Blanc e as tintas Shiraz e Pinotage (cruzamento da pinot noir e cinsault, realizada em 1924 pelo professor Abraham Perold).
 
Para o maior crítico de vinhos sul-africanos, John Platter, mesmo sendo considerada  a uva símbolo, a pinotage não deve ser considerada  a melhor cepa do país.
 
Fonte: Veja.com



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